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  • Om Tare Tuttare Ture Swaha











    Lindo Mantra que age no nosso corpo emocional, mais diretamente com os medos, angústias e aflições. No desespero, contactar àquela que tudo ajuda e elimina é o êxtase da compaixão.

    Tradução:

    Om: Oh! Sagrados: Corpos, Fala e Mente de Tara
    Tare: Aquela que liberta do sofrimento verdadeiro
    Tuttare: Aquela que elimina os medos
    Ture: conceda o sucesso
    Swaha: que se enraíze em minha mente.

    Oh Sagrados: Corpos, Fala e Mente de Tara, esta que Liberta do Sofrimento verdadeiro, que elimina todos os Medos. Conceda-nos todo o Sucesso.
    Assim se faça essa ordem em minha Mente e Espírito!

    Se conta, que Avalokiteshavara, o Buda da Compaixão, que em profundo pesar ante os sofrimentos do samsara (ciclo de vida e morte), refletiu em tudo o que acontece ao seu redor e no mundo. Então lhe caíram lágrimas dos olhos. Dessas lágrimas formaram um lago, Águas de Puro amor que jorrava a Compaixão e força de limpeza Espiritual. Pelo que não se esperava, no fundo deste lago que se formou,  emergiu uma flor de lótus. Quando o botão se abriu, uma maravilhosa divindade feminina saiu de dentro dela. Era Tara, que em sânscrito, significa "estrela".


    Um fato interessante que Tara possui é a de ser o aspecto Feminino de Buba. Isso vem pela era no qual estava havendo uma modificação na forma do culto da era patriarcal para  a matriarcal, quando todos os Deuses do sexo masculino, que eram a maioria, estavam sendo agregados à uma Deusa ou Esposa, de forma que faça com que seja um corpo dual para a adoração.

    Tara também é conhecida como Kuan Yin, Deusa que é cultuada na China exatamente sendo consorte de Avalokiteshavara, sendo o seu complemento Divino. O que é mais interessante é que diversos pontos do Globo terrestre encontram-se diversas Divindades com as Energias que advém da Energia de Tara e Kuan Yin.
    Um outra semelhança que podemos encontrar é com a Oxum, divindade trazida para o Brasil através dos negros escravos vindos da África, Orixá que tem várias semelhanças com Tara, Kuan Yin e tantas outras.
    Seu processo através dos nossos corpos Emocionais vão trabalhar quase que especificamente com nossas emoções, medos, criatividades, intuições, mediunidade, amor, compaixão.

    A nobre Deusa Tara é descrita como "da cor da lua, calma, sorridente, sinuosa, irradiando luz de cinco cores..."

    Tara, "filha" de Avalokiteshavara, tem beneficiado muitos seres, manifestando-se de varias formas e realizando varias atividades através de estados particulares de concentração.

    Nomes de Tara


    De acordo com as várias linhagens do Budismo tibetano, a lista dos nomes de Tara pode apresentar variações. Dos 108 nomes e 21 formas e inúmeras cores de Tara, duas são mais populares:
    Tara Branca, sânscrito Sitatāra, identificada com a Princesa da China, esposa do primeiro rei budista do Tibete, Songtsen Gampo, séc. VII. Em geral associada a Kuan Yin, que também é representada na cor branca.
    Tara Verde, sânscrito Syamatāra, identificada com a Princesa do Nepal, segunda esposa deste mesmo rei.

    A Tara Vermelha, Rigdjed Lamo em tibetano, que evoca nosso estado desperto natural, denominado rigpa, também torna-se conhecida no Brasil, por influência de Chagdud Tulku Rinpoche.

    O culto a Tara no Tibete espraia-se sob influência do ardoroso devoto indiano Atisha,sânscrito Atiśa, que chega ao país em 1042. As 21 formas de Tara correspondem ao texto litúrgico indiano "Homenagem às 21 Taras", levado ao Tibete por Dharmadra, também no séc. XI e dizem respeito a funções e características específicas e associadas a gestos propiciatórios, ou mudras e sílabas sagradas, ou mantras.


    SAI JAGAN-MATA MÃM PÃHI JAGAN-MATA
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